Por que investir com financiamentos imobiliários
A redução na taxa do crédito e as variadas opções de seguro colaboraram para o aumento na procura dos financiamentos
Com o incentivo do Governo Federal, com a ampliação do prazo de 30 para 35 anos para financiamentos imobiliários da Caixa Econômica Federal e com a nova redução nas taxas de juros, o mercado deve se fortalecer cada vez mais, possibilitando que mais pessoas tenham acesso à casa própria.
A afirmação é do diretor da Galeria Imóveis, Ayrton Piccolo, que já percebeu um aumento na procura pela compra de imóveis com financiamento. Além da redução na taxa dos juros e prazo estendido, o empresário acredita que outros fatores também contribuíram para que o consumidor optasse pelo financiamento. “Até alguns anos vivíamos o fantasma dos financiamentos. Alguns contratos assinados no início da década de 90 tinham uma fórmula de cálculo das prestações e saldo devedor que, ao final do período, o mutuário ainda tinha um saldo residual. Muitas vezes, este saldo era superior ao valor do próprio imóvel. Atualmente os financiamentos retratam a realidade, pois a cada prestação paga, o saldo devedor vai diminuindo, chegando ao final do prazo com saldo zerado. Ou seja, não deve mais nada”, explica Piccolo.
Outra alteração foi em relação ao seguro. Segundo o empresário, o governo obrigou os bancos a oferecerem mais de uma opção de seguro na hora do financiamento. Com isso, o valor da prestação ficou um pouco mais barato. Todas estas facilidades geram inúmeros benefícios aos clientes. “A principal vantagem é não precisar juntar todo o valor para a compra do imóvel. Ao fazer o financiamento as pessoas deixam de pagar aluguel. Ou seja, praticamente trocam o aluguel pela prestação do financiamento. Com a diferença de que ao final do prazo, o imóvel está quitado e é seu.”
Mas ao decidir fazer um financiamento, o empresário alerta para alguns cuidados. “Tanto para quem vai comprar seu imóvel como para quem quer vender, a sugestão é procurar uma imobiliária para cuidar da negociação, verificando, inclusive, se está devidamente inscrita junto ao CRECI. Esta empresa será a responsável por toda a parte legal da transação, desde a correta avaliação até a busca por certidões negativas, escritura, registro, etc. Além disso, a habilidade e a experiência do corretor são imprescindíveis, pois o envolvimento direto proprietário/comprador provoca emoções que podem prejudicar as negociações,” analisa Piccolo.