Estudo traça perfil do mercado imobiliário de Joinville
Em reportagem publicada no Jornal A Notícia, da edição nº 27.292, do dia 23 e 24/07, mostra que um estudo da Brain Inteligência de Mercado, feito no primeiro semestre, indica o comportamento de oferta e compra de apartamentos e casas de diferentes padrões e metragens em Joinville.
Dados comparativos de 2014 e 2016, indicam valorização dos imóveis de dois quartos em todos os bairros centrais e de áreas com infraestrutura consolidada. A alta nos preços anunciados em 18 meses varia de lugar a lugar.
A pesquisa mostra ainda que a classe C perdeu a capacidade de investir. Diante dessa realidade, a percepção dominante do setor é a que expressa o dono da Galeria Imóveis, Aírton Luiz Piccolo.
– Atualmente, achar comprador para apartamentos e casas de R$ 300 mil a R$ 500 mil é menos improvável do que encontrar quem consiga comprar imóveis de R$ 170 mil a R$ 230 mil. A razão: aqueles com interesse em comprar algo até R$ 230 mil muitas vezes são barrados pelo agente financeiro na hora de fazer financiamento. Estão endividados além do que a planilha atuarial dos bancos permite. Uma das situações atuais, que acontecia bem menos antes, é a compra à vista. Com desconto, que pode variar de 6% a 10%, quando bem negociado.
Cabe um alerta: atualizar o valor dos imóveis pelo CUB, mês a mês, tende a ser um tiro no pé. Ao menos por enquanto. O valor sobe, mas não há cliente disposto a pagar mais.
Negociar terreno, então, está mais complicado. As construtoras não colocam todo o dinheiro no jogo. Acenam com permuta. O dono quer dinheiro vivo. Com essa absoluta diferença de interesses, o resumo da situação se expressa numa frase: os proprietários de imóveis pensam como se estivessem na Suíça; os compradores pensam como se morassem na Venezuela.
Veja a reportagem completa aqui: http://goo.gl/65WL60