Avaliação imobiliária pode alterar mercado
Definir o valor do imóvel é o primeiro passo para qualquer processo de compra e venda ou locação. A avaliação do imóvel, que vai determinar seu valor de mercado, é algo que deve ser feito de forma criteriosa, com seriedade e competência já que, se realizada incorretamente, pode causar prejuízos e até mesmo alterar a dinâmica e a liquidez do mercado.
Uma avaliação incorreta, fora da realidade do mercado, pode levar à subvalorização do imóvel, acarretando perdas financeiras ao proprietário. Nos casos em que a avaliação leva a uma supervalorização, também há consequências negativas, já que o proprietário vai se frustrar porque as ofertas serão sempre menores do que ele espera. Além disso, com um valor inadequado ao mercado, o imóvel pode “encalhar”.
Além de seu estado geral, diversos outros fatores são levados em consideração na hora de avaliar um imóvel: a cidade em que está localizado, região, qualidade de vida, segurança, conservação das ruas, estado geral do imóvel. Todos esses itens, somados, podem elevar ou diminuir o valor do metro quadrado de um imóvel.
Qualquer corretor de imóveis pode opinar sobre o valor de uma propriedade, mas para elaborar um parecer técnico, o profissional precisa ter o título de avaliador imobiliário, conseguida através de cursos superiores ou cursos oferecidos pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci). Engenheiros e arquitetos também podem definir valores, mas é fundamental a consulta a um corretor, pois ele está intimamente envolvido com o mercado imobiliário da região.
Além de essencial para os casos de compra e venda ou locação, a avaliação de um imóvel, definindo seu valor, pode ser necessária em casos de inventários, dissoluções de sociedades, avaliação patrimonial de pessoas físicas e jurídicas, seguros, divisão de bens entre casais em processo de separação, hipoteca, para fins de indenização em desapropriações, nos financiamentos imobiliários ou naqueles em que um imóvel é usado como garantia para liberação de recursos.